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Você está diante do primeiro e único blog sobre a
História de Porto Walter, pensado e organizado por um historiador portuwaltense.
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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Parabéns, Porto Walter!

Hoje, para a História oficial de Porto Walter, deveria estar sendo comemorado o Centenário da localidade.

Sim, o Centenário, pois há 100 anos, pela História contada e recontada nos últimos 18 anos aos escolares, o Coronel Manoel Absolon de Souza Moreira se estabelecia por ali e iniciava uma grande derrubada para plantar cana-de-açúcar, seringueiras e frutíferas.

A prova desse empreendimento agrícola? Três mangueiras  enormes, com galhos debruçados sobre o barranco. Sobreviventes apenas porque até o momento, não atrapalham o "progresso". 
Duvide que alguém lembrará e se esquecerem, que diferença fará, por enquanto?

Certamente será comemorado apenas mais um aniversário de amacipação política, quando no dia 28 de abril de 1992, através da Lei nº 1.033 foi desmembrado de Cruzeiro do Sul.

Por hoje, Quatro Colinas, o poema que dá nome ao livro lançado ali pelo Salão Paroquial no dia 09/12/2006. 


                Quatro Colinas

No pequeno antiquário dos meus sonhos

Resta-me a recordação, quase presente

De quatro colinas numa curva do rio
De suas tardes
De suas alvoradas
De suas despedidas
Quatro colinas o mesmo assunto
Os mesmos passos
E o mesmo câncer, social e
No entanto mais humano.
Quatro colinas numa curva do rio
Os olhos cansados dos que te carregam
Te viam enorme
E da torre da igreja, dez anos após
Um pedaço do rio
Um pedaço de céu
Demarcando a floresta cada vez mais longe
Quatro colinas do que já se foram
Quatro colinas dos que partirão
Quatro colinas no passado
De passatempo e de passavida
Como depõem os cabelos dos meus avós
Tão verdadeiros, tão naturais
Quatro Colinas,  não importa.
O futuro de espera há mais de 100 anos.

                                                   (Quatro Colinas, pg 42)

terça-feira, 25 de maio de 2010

Eu me lembro bem... O maior jacaré da história de Porto Walter

O texto a seguir foi publicado em "Quatro Colinas" no ano de 2006.
Trata-se de uma lembrança infantil(quase adolescente) na Porto Walter dos anos 80.
Na história, personagens portuwaltenses como Luís Ovídio, Bentinho, Celestino, Chico Cário(meu pai) e Fanquinho da Maria Régio. Chamava-se Kitola...

Kitola

E reapareceu depois de muitos anos apavorando os ribeirinhos e pescadores, e, à medida que o tempo passava, mais crescia a dimensão do seu mito, mais tomava proporções assustadoras e tenebrosas, galgando até as terras firmes mais altas e os centros mais afastados e incomunicáveis da localidade.

Tinha apenas três patas. Uma das dianteiras, fora decepada na distante e incerta data de dez ou doze anos, por Luiz Ovídio, preto bom e sorridente, num marisco de facho. Sendo ele ainda filhote e estando embaixo de uma moita, foi acertado por um terçado. Se era o mesmo jacaré que agora emergia das profundezas do lago, era impossível provar, até porque, naquela época, matar jacarezinhos era quase obrigação dos fachiadores, mas como o Luís Ovídio recordava ter cortado apenas a mão de um jacaré, ficou lembrado em todas as conversas em que Kitola era assunto principal.

O fato reportado aconteceu no Lago do Humaitá e foi lá que a besta aquática fez sua estréia de terror e vingança. Parecia incorporar um ser monstruoso e vingativo. Bastava apenas a luz de uma poronga para despertar a fera. Partia sobre as canoas com olhos de fogo, disposto a tudo, e se fazia urgente recuar, apagar a luz e buscar um ponto mais tranqüilo do lago.

A situação ficou insustentável. Pescar à noite era suicídio, quando inevitável o faziam em parceirada e mesmo assim só uns poucos ainda insistiam na prática.

Com o final do verão e a chegada dos repiquetes, o lago tomou água e por força de lei pararam de pescar. Cessaram também os comentários Todos foram salvar suas plantações de várzeas e praias, que o rio todos os anos insiste em comer. Em poucas semanas os barrancos foram diminuindo e alguns sumiram. Rio e lago, transformaram-se numa única massa líquida, separadas apenas pela mata. Naquela letargia e mansidão de águas, Kitola passou mais um inverno.

Quando o rio já baixava bem, voltava ao seu leito e os baixos devolviam água preta pelas sangras, é que deram notícia de um inseto que saía do Lago do Humaitá, por um igarapezinho que liga o sangradouro deste ao Riozinho Cruzeiro do Vale. Rezavam os depoimentos que era como se fosse uma varação de canoa aquele arrastado de duas braças de largura. Cipós e gravetos iam formando balseiros nas margens do igarapé. Afirmavam alguns ser possível, atualmente, navegar pelo caldal antes temporário, dragado por aquele inseto. 

E as especulações assustavam: “É bicho pra mais de trinta palmos, uma espécie nova, talvez até o cruzamento de Tinga com Preto, ou até com cobra Sucuriju”. Exageros à parte, o certo é que por onde passou na tal varação, e nos lugares onde a lama da inundação já endurecia, poderia se ver claramente a marca dos rastros do animal, um deles era uma anomalia, como a ponta de um espeque e entre os rastros uma saliência como uma quilha de canoa.

Não tardou muito e já ganhava novamente as manchetes dos fuxicos. Pescadores do Lago do Cruzeiro deram notícia de uma fera nos moldes de Kitola, com a mesma ferocidade, em alguns casos até maior. Passava as noites esturrando e atacando canoas. Era ele com certeza, só podia ser, mas como? Os homens mais experientes do lugar traçaram o percurso da migração. Segundo o Chico Cário, Kitola saiu do lago pelo igarapezinho e foi ter mão no Riozinho, daí subiu um pouco, ganhou a mata saindo no Lago do Cruzeiro. O Lago do Humaitá voltou a ser o mesmo lago tranqüilo e farto. O terror agora estava a cinco praias acima.

No tempo já mais preciso de cinco ou sete anos, Kitola trafegou tranqüilamente por todos os lagos da região, se não presente, pelo menos no soçobro que inspirava.

De acordo, os homens do lugar, acharam por bem encerrar aquela situação de medo. Declararam guerra aos jacarés. Começou a caçada. Formaram-se diligências aos lagos, armados de lanternas, carburetos, rifles e espingardas carregadas com palanquetas de chumbo. Armaram estratégias, limaram os arpões. Mataram alguns, balearam outros, (apesar de todos saberem que em jacaré só se atira numa tabuleta atrás dos olhos), mas um, com uma pata de espeque, nada. Sumira de novo.

Mas eis que um belo dia, após uma chuva daquelas, com o rio já quase na tampa, veio quebrando canarana no peito e deslizou para a água. Vinha do Laguinho da Jacinta no antigo Seringal Tavares de Lira e aí teve início a caçada mais famosa e desigual que Quatro Colinas já viu. Armas de todos os calibres e marcas, CBCs, Rossis, Boitos e até Quebra-Joelhos. eram desmoralizadas. Vinha no meio do rio, feito uma balsa de arapari, alheio aos tiros e a fumaceira, ao sabor das águas, soberano. Os tiros eram incontáveis, e as canoas dispostas de ambos os lados, já ofereciam clima para alguma desgraça. Foi preciso organizar o tiroteio.

Com a munição já quase acabando, é que alguém lembrou do Celestino, exímio arpoador e de fama feita. Como se demorou, e o cortejo do imortal Kitola já atingisse o porto do Bentinho, os acontecimentos precipitaram-se. Bentinho chamou um piloteiro, entraram na canoa e mandou remar em direção ao tiroteio. 

Como viesse em direção contrária, a artilharia suspendeu fogo. Em pé no bico da proa, fez pontaria e atirou. Pela primeira vez, Kitola pareceu sentir o impacto do tiro, deu um sopapo, virou de peito e, antes que afundasse, Bentinho tentou segurá-lo. Não conseguiu. Ao tocar em Kitola, foi arremessado na água e, quando milagrosamente emergiu, foi resgatado com o braço partido e o osso da cana para fora. Foi levado ao porto e de lá a Cruzeiro do Sul. Inspirava cuidados.

Poucos minutos da tragédia emergia outra vez. Continuava insolente, como se fosse mais que um jacaré, fosse uma visagem. Como o Celestino não veio, foi arpoado com grande risco e suspense, por um aprendiz de nome Fanquinho. Foi rebocado ao porto, e morto finalmente a golpes de machado e espeto. Medido a palmo de mão, dezoito precisamente, e o detalhe da mão cortada, uma anomalia, um aleijão. Tiraram o couro, e a carne foi retalhada para todos na comunidade.

Kitola foi preparado em todas as cozinhas, desde a do Internato das Irmãs Dominicanas até a do subprefeito. Hoje, imagino que aquele foi o dia de maior fartura naquele lugar, tudo grátis, sem balança, sem contrapeso. 

Imagino que o que movia aqueles homens rudes, além da fome, era a mórbida vontade de ver um jacaré que sobreviveu com três patas. Por outro lado, Kitola, não suportando mais ser diferente e alvo de tanta antipatia, resolveu pôr fim à própria vida, entregando-se ao inimigo de modo tão fácil, armando o cenário de sua vingança, também atingindo a mão de um inimigo com as armas que dispunha.
 
Graças à Medicina, Bentinho não perdeu a mão, mas ficou marcado para sempre. Kitola não tinha nada de excepcional, era apenas um Jacaré Preto, com uma mão decepada e sede de vingança. Nada mais.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

A "Voz da Potyguara"


Essa postagem é dedicada especialmente a todos os exilados portuwaltenses pelo mundo afora.

É uma pequena e singela homenagem a um homem que há 40 anos, voluntariamente, tem se dedicado a missão de acordar os moradores da localidade com uma mensagem de paz.

Há mais de 40 anos, diariamente, a Rádio Potyguara, no alto da torre, anuncia aos moradores os avisos de Deus e dos homens.

Mensagens como esta (vídeo acima) captada por mim exatamente com a intenção homenageá-lo, justamente na semana que perdeu sua mãe - Dona Mariinha, portuwaltense como eu e que a essas horas lá pelo céu, já deve ter encontrado minha avó para colocar as conversas de comadres em dia.

O relógio marcava 6:00hs em Porto Walter.

Era 04.04.2010, Domingo de Páscoa.

Com uma voz incomum e inconfundível, com uma dicção perfeita, o Professor Sebastião anuncia aos portuwaltenses a Ressureição de Cristo numa das mais belas orações católicas, o Rainha do Céu (Regina Coeli).

“Rainha do céu, alegrai-vos, aleluia!/Porque quem merecestes trazer em vosso puríssimo seio, aleluia!/Ressuscitou como disse, aleluia!/Rogai a Deus por nós, aleluia!/Exultai e alegrai-vos, ó Virgem Maria, aleluia./Porque o Senhor ressuscitou verdadeiramente, aleluia.

Oremos. Ó Deus, que vos dignastes alegrar o mundo com a ressurreição de vosso Filho Jesus Cristo, Senhor nosso, concedei-nos, Vo-lo suplicamos, que por sua Mãe, a Virgem Maria, alcancemos os prazeres da vida eterna. Pelo mesmo Cristo, Nosso Senhor. Amém".

segunda-feira, 15 de março de 2010

Rio Cruzeiro do Vale


Semana passada tive uma grata surpresa. Veio-me através de um e-mail de um camarada radicado em São Paulo que atualmente cursa faculdade nos Estados Unidos.



Trata-se de Tiago Sá Maia, bisneto de LEONEL ALVES MAIA, pioneiro desvravador das terras portuwaltenses.


Tiago é neto de EUCLIDES MAIA (filho de Leonel). Euclides nasceu em 1899 provavelmente na foz do Rio Cruzeiro do Vale no seringal Cruzeiro do Vale e é portanto, portuwaltense.


Quanto nos falta em conhecimento e valorização do passado... Tivesse publicado o livro perderia essa valiosíssima informação.


Contudo, sempre haverá tempo e espaço para uma correção histórica, se não formos apressados demais...


Muito obrigado, Tiago, pela oportunidade de rever as origens de Porto Walter na qual seu bisavô merecerá boas linhas.


Tão logo minha conexão de internet restabeleça, postarei duas fotos da foz do Rio Cruzeiro do Vale onde seu avô nasceu:

quarta-feira, 3 de março de 2010

Porto Walter na mídia

Binho implanta ProAcre na comunidade Vitória Imprimir E-mail
Escrito por Edmilson Ferreira em 01-Mar-2010
Vila de Porto Walter recebe governador para celebrar convênios e ações que somam R$1,1 milhão em saúde, produção rural e educação

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Binho foi recebido pelos moradores da comunidade Vitória, onde assinou implantação do Proacre, que garante investimentos em saúde, educação e produção sustentável (Fotos: Sérgio Vale/Secom)
O governador Binho Marques implantou neste domingo, o Programa de Inclusão Social e Desenvolvimento Econômico Sustentável do Acre (ProAcre) na comunidade Vitória, no município de Porto Walter. Na mesma cerimônia foram firmados convênios e ações que somam R$ 1.107.000,00 de investimentos em saúde, educação e produção rural em Vitória, comunidade-polo onde vivem 75 famílias às margens do rio Juruá.  Estiveram presentes o vice-governador, César Messias; o deputado estadual Thaumaturgo Lima; o prefeito de Porto Walter, Neuzari Pinheiro; o ex-prefeito de Marechal Thaumaturgo, Itamar de Sá, que representou a deputada Perpétua de Sá; e os secretários de Estado da Saúde, Osvaldo Leal,  Maria Corrêa (Educação) e Aníbal Diniz (Comunicação).  "Vocês não imaginam a alegria que é estar com vocês", disse o governador à multidão que se reuniu no centro comunitário da vila. "O que estamos fazendo aqui não é novidade para este grupo do governo. Esta é a nossa causa, o nosso sonho. O ProAcre é algo que a gente carrega há muito tempo no coração", completou Binho Marques, ao condenar os críticos do programa que é a maior ação de inclusão socioeconômica em comunidades de difícil acesso.
Pelo menos 600 pessoas moradoras das comunidades Nova Vida, Ouro Preto, Possaide, Natal, Redenção e Viseu, participaram do evento que reuniu ainda lideranças políticas e comunitárias da região. O ProAcre é o eixo dos investimentos que o Governo busca para fazer do Acre o melhor lugar para se viver na Amazônia levando serviços básicos e estruturantes às Zonas de Atendimento Prioritário (ZAPs) nas comunidades mais distantes.  Vitória recebeu, pela primeira vez em sua história, a visita de um governador.
O ProAcre tem previsão de duração de seis anos com investimentos de US$ 150 milhões, sendo que US$  120 milhões são recursos do Banco Mundial e US$ 30 milhões são a contrapartida do Governo do Estado. Ao seu final, será continuado pelas prefeituras com recursos dos programas federais.
Elaborado com base nos estudos e recomendações do Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado, o ProAcre já começou a melhorar a qualidade de vida das comunidades, especialmente aquelas localizadas em zonas com maior urgência de atenção quanto ao acesso a serviços básicos e ordenamento ou adequação para o desenvolvimento sustentável.
Para que o planejamento se efetive e as ZAPs recebam a atenção necessária, o Governo dividiu as comunidades por localização, população, nível de organização e outros itens. Criaram-se então dentro do conceito de ZAP as Comunidades de Atendimento Universal (CAU), cuja característica é a baixa densidade populacional, compostas em geral por uma a cinco famílias, as quais estão ligadas às Comunidade de Atendimento Prioritário (CAP), estas maiores e mais povoadas, mantendo entre seis e trinta famílias. As CAPs por sua vez estão vinculadas às Comunidades Polo, ligadas às Zonas Especiais de Desenvolvimento (ZEDs). "Para nós este é um momento de grande alegria. Este gesto do governador Binho Marques é de um cidadão, pessoa humana que respeita o mais necessitado", afirmou Neuzari Pinheiro.

O que estamos fazendo aqui não é novidade para este grupo do governo. Esta é a nossa causa, o nosso sonho. O ProAcre é algo que a gente carrega há muito tempo no coração.
Binho Marques, governador
 

Central de Atendimento ao Cidadão nas comunidades distantes

Além de Vitória, o ProAcre instituiu novas COPs: Grajaú e Estirão Azul, que também receberão os mesmos serviços que até pouco tempo as pessoas tinham de recorrer às cidades para tê-los. A Diretoria OCA está realizando emissão de documentos como carteira de identidade, certidão de nascimento, titulo de eleitor e outros.
O ProAcre atua em várias frentes, principalmente em saúde, educação e produção. As atividades do projeto estão organizadas de acordo com o tipo de ação: provisão de serviços básicos, segurança alimentar e ampliação e modernização dos serviços para o desenvolvimento sócioeconômico sustentável e fortalecimento institucional. As Comunidades de Atendimento Universal são comunidades com até 25 moradores cujas famílias estão dispersas umas das outras. Nas CAPs vivem entre 26 e 150 pessoas, com nível médio de organização e as casas são menos isoladas umas das outras. Nas Comunidades Polo, considera-se alto o nível de organização comunitária e ali vivem acima de 150 moradores.
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Investimentos em saúde, educação e produção rural em Vitória, beneficiará comunidade-polo onde vivem 75 famílias às margens do rio Juruá (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Barco para apoiar produção sustentável

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Produção da comunidade poderá ser escoada com barco entregue pelo Governo (Foto: Sérgio Vale/Secom)
Como a maioria das comunidades do Juruá, Vitória sobrevive da agricultura. Ali são produzidos anualmente cerca de 1.000 quilos de feijão, e pelo menos 700 sacas de farinha, a mais importante mercadoria da comunidade. Todos os anos são colhidas entre 10 e 12 toneladas de milho, e produzidas 80 arrobas de tabaco, além de cerca de 200 sacas de arroz. Tudo é comercializado na cidade de Porto Walter ou em Cruzeiro do Sul, onde em geral o agricultor obtém melhor preço. Para melhorar ainda mais a produtividade e ter a garantia de sustentabilidade, o governador Binho Marques repassou à comunidade um barco com capacidade para transportar seis toneladas. A embarcação, de R$ 31 mil, será administrada pela comunidade. O governo irá investir ainda, de acordo com Roney Santana, representante da Secretaria de Extensão AGroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), em armazenamento, compra da produção e no programa Roçados Sustentáveis, que irá distribuir sementes de mucuna para 12 famílias. Essas ações começam nos próximos dias e demandam recursos de R$ 30 mil.

Saúde para todos em qualquer lugar

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Família recebe atendimento oferecido com o ProAcre (Foto: Sérgio Vale/Secom)

A prefeitura de Porto Walter assinou termo de adesão ao Programa Saúde da Família (PSF Móvel) e um convênio de R$ 171 mil para execução em quatro meses. "O governador Binho Marques cumpre o que disse e garante saúde para todos", disse o secretário de Saúde, Osvaldo Leal.
PSF Móvel vem promovendo um salto de qualidade no atendimento à saúde da criança, do idoso e da mulher. E atrai a atenção de profissionais como Lilian Azevedo, enfermeira que se dispôs a enfrentar dificuldades e levar atendimento médico para as centenas de pessoas que vivem no Vale do Juruá. Lilian chegou há poucos dias do Rio de Janeiro e sua primeira experiência na Amazônia foi na comunidade Vitória.
"Quero ajudar a atingir a meta de garantir atendimento à todas as pessoas que vivem nesta região", disse a enfermeira.
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Barco permite atendimento às comunidades ribeirinhas (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Governo repassa R$ 650 mil para 24 escolas rurais

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Binho, Maria Corrêa e Neuzari Pinheiro assinaram repasse de verba aos conselhos escolares (Foto: Sérgio Vale/Secom)
Binho, Neuzari Pinheiro e a secretária Maria Corrêa assinaram documentos repassando aos conselhos escolares de 24 escolas rurais (sendo 21 municipais e três estaduais) recursos no valor de R$ 650 mil para reforma e adequação de salas de aula. Para marcar o ato, a escola Venceslau Braz, em Vitória, recebeu R$ 40 mil. "Temos certeza que o trabalho de apoio à educação vai de fato chegar às crianças desta região", afirmou a secretária Maria Corrêa. O município de Porto Walter mantém 46 escolas rurais. O número de estabelecimentos que receberam recursos do ProAcre nesta etapa soma quase 50% da rede municipal. Os valores são diferenciados para cada conselho, variando conforme a necessidade da obra.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Prefeito Neuzari investe na pavimentação de ruas e construção de casas populares

O prefeito Neuzari Pinheiro, investe na pavimentação das ruas do município de Porto Walter, beneficiando a população que antes tinham que enfrentar muita lama para sair de suas casas no período das chuvas, além de valorizar os imóveis e gerar empregos.

Na tarde domingo (07) os moradores da Rua João Fernandes fizeram uma grande festa para a inauguração da pavimentação de 280 metros em tijolos, com recursos do Governo Federal, através do Programa Calha Norte.

“Nossa administração tem a preocupação de pavimentar as ruas para tirar os moradores da lama no período das chuvas e possibilitar um acesso mais fácil as ruas residências. A população da Rua Fernão Dias é mais uma beneficiada com uma boa pavimentação em tijolos, que vai melhorar a vida de todos”, disse.

Neuzari destacou que 80% das ruas do município já estão pavimentadas lembrando a dificuldade para trabalhar no município de Porto Walter, principalmente na construção civil, onde os tijolos são adquiridos em Cruzeiro do Sul e transportados via fluvial.

“Para se ter uma idéia da dificuldade que temos para desenvolver o município de Porto Walter todo o tijolo utilizado na pavimentação desta rua – 200 milheiros – vieram de balsa de Cruzeiro do Sul”, lembrou.

O prefeito Neuzari afirma que o bem estar da população é meta principal de sua administração, anunciando que o bairro da Portelinha, o maior do município, onde moram mais de 200 famílias, será pavimentado em 2010.

“A prefeitura já realizou a abertura das ruas e a iluminação pública do bairro da Portelinha e vamos realizar a pavimentação neste ano. Outra obra importante que estamos realizando é a pavimentação da estrada que dá acesso ao aeroporto, que já estamos na fase final e vai beneficiar a população quando precisar ir ao aeroporto”, disse.

O senhor Waldemar, morador da Rua Fernão Dias agradeceu o prefeito Neuzari destacando que o trabalho que ele vem realizando em Porto Walter beneficia a população, principalmente a mais carente.

“O prefeito Neuzari é um camarada muito trabalhador e gostei de todos os mandatos dele”,, disse.


A estudante Natália da Conceição agradeceu a pavimentação da rua afirmando que não será mais preciso colocar sacola de plástico no sapato para poder sair de casa.
“Agora vai ficar mais fácil a ida para a escola, antes a gente andava na lama, esta muito melhor e quando tiver que sair de casa não vai ser preciso se melar. Agora vou poder até botar um salto”, disse.

Casas Populares


A prefeitura de Porto Walter está fazendo um forte investimento na construção de casas populares, para a população de baixa renda, através de convênios com a Caixa Econômica Federal e com o governo do Estado, beneficiando a população da zona urbana e rural.

“Estaremos entregando em breve 17 casas que já estão em fase de acabamento e vamos iniciar neste mês de fevereiro mais 32 casas populares que já foram licitadas. Outro convênio com o governo do Estado vai garantir a construção de mais 10 casas populares. Na zona rural serão distribuídos 48 kits habitacionais completos”, afirmou o prefeito.

Parceria com o Governo do Estado garante investimentos em Porto Walter
O prefeito Neuzari Pinheiro destacou a importante parceria da prefeitura de Porto Walter com o Governo do Estado, através do Pro-Acre, que vai garantir investimentos de R$ 700 mil para construção de 23 novas escolas de alvenaria na zona rural e o atendimento na área da saúde nas comunidades ribeirinhas.

“O governador Binho Marques está investindo nos municípios e o Programa Pro-Acre vai garantir apoio na área da educação e saúde à população ribeirinha, que precisa da atenção dos governantes”, agradeceu.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Foto/Denúncia


Uma imagem e duas verdades: Porto Walter que se faz urbana e um igarapé morto - O Maloca - represado pelas barragens da burguesia analfabeta.