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História de Porto Walter, pensado e organizado por um historiador portuwaltense.
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terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Símbolos Municipais

O HINO DE PORTO WALTER

Letra: Antonio Franciney de Almeida Rocha
Música: Franedir da Costa Góis
A LETRA

Foi escrito inicialmente no ano de 1989. Inicialmente, porque eram versos simples, descuidados, sem o devido conhecimento acadêmico sobre versos, ritmo, métrica e rimas, mas carregados de saudades.
E porque eram apenas versos de saudade ficaram guardados até o início de 1992, quando finalmente ficou pronto, sob a orientação valiosa do Irmão Marista Salvador Durante, de quem eu era aluno na Escola Profº Flodoardo Cabral.

Fui obrigado a estudar, ajustar e refazer rimas.

Feitos os ajustes necessários para encaixar a letra na melodia, que já estava pronta, surgiu um entrave. Era a terceira estrofe nitidamente ideológica onde o modo de produção ideal figurava representado por um simbolismo. Depois de idas e vindas, salvei a idéia, a foice e a amizade.

Com a ajuda de um pequeno coral formado por Irmãs Franciscanas, Franedir e do próprio Irmão Salvador, foi gravada em fita-cassete nos estúdios da Rádio Verdes Florestas.
Mandei cópias, da letra e da música ao Professor Sebastião, então diretor da Escola Borges de Aquino, em Porto Walter, para no caso de um dia a vila vir a tornar-se município e realizarem um concurso para a escolha dos símbolos ele inscrever minha letra.

Quase um ano depois, em 92, veio a emancipação.

No primeiro aniversário do município, no afobamento de arrumarem uma bandeira e sem tempo para lançarem um concurso a fim de escolher o melhor hino para o novo município o Professor Sebastião lembrou da letra que recebera quase dois anos antes e a entregou a um músico cruzeirense que havia sido contratado pelo prefeito para animar a festa. Mesmo com a partitura, o músico fez as adaptações que melhor lhe convinha e mesmo assim agradou.

Pela simplicidade, dispensa a análise literária. Mas uma estrofe nos remete à lembrança de todos os seus filhos exilados pelo mundo afora e que jamais esquecem as origens, ainda que, como o Rio Juruá, por vezes hesitante entre tantas curvas, possam temer um desafio em forma de remanso, profundo, não deixarão de vencê-lo e sempre encontrarão seu rumo. É a segunda estrofe a que mais me agrada e a única que não alteraria hoje, caso fosse possível.

Reproduçao da letra que seria escolhida para o hino do município.

A MÚSICA

Foi composta em 1990 por Franedir da Costa Góis, um seminarista manciolimense para concorrer num concurso para a escolha do hino da Escola Professor Flodoardo Cabral.
A música de Franedir apesar de mais bonita foi classificada em 2º lugar por estar agregada a uma composição fraca (a letra).

Ficou a melodia na minha cabeça.

Franedir conhecia Porto Walter. Visitava a paróquia em períodos de férias, onde cumpria estágio para a ordenação sacerdotal. Demonstrou imensa satisfação em poder contribuir.

Gravado pela Banda de Música da Polícia Militar do Acre.

2 comentários:

Unknown disse...

Nobre amigo Franciney!

Fico feliz com seu nacionalismo enobrecendo e elevando a querida Porto Walter. O bom filho que nunca perdeu as raízes. O menino escritor que esmerou conhecimentos e que transformou-se em um bom mestre.
Um acreano que carrega consigo sua identidade.
Obrigado por continuar um cidadão do bem e exemplo para o povo de Juruá.
"De Petit, de petit, l'onseau fait son nir."(De pouco a pouco o passarinho faz seu ninho).
Já tenho 06 CDs, canto músicas de Nossa Senhora e ecológicas da Amazônia.
Estamos unidos daqui em diante.

Carinhosamente:

Franedir da Costa Gois

Meu e-mail fragois@gmail.com

Leonilson Brandão disse...

Carissimo Franciney...
A importancia e o recolhecimento do lugar Natal de cada pessoa, vem nas lembranças que de lá se tem. O que seria impossivel não ter bastantes lembranças boas de Porto Walter...
Parabéns pelo trabalho e como exemplar que és, como Portovaltense, muito me alegro por ti...
Conte com minhas orações e divulguemos a beleza que se esconde por detras daquelas matas, onde encontram-se o lirio e a beleza das flores e da religião, fundindo-se ambas para deixar um clarão...que ilumina a cada Portovaltense com beleza daquele chão...
Fraternalmente:
Leonilson Lima Brandão